segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Toma para ti meu lábio de seda que nem roupa
Usa-me teu bem, os meus dedos, a minha face:
rumora no meu peito os intentos por dizeres a minh'alma antes
crava tua mão no meu passado errante!

Na cálida noite: arrepia-me esse semblante
e o tempo unge, a textura envelhece - os odores morrem.
em cadência meu riso farto, caindo, mansinho.
- as angústias se entrelaçam quando tua mão passa comigo o presente inconstante!

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