de farda em farda em que os olhos se entrelaçavam:
mendigo qualquer rancor do meu amor que no fundo
eu achei que era ódio.
se me prostrasse sobre o passado que me era presente
que me era para ser futuro, no ano vindouro, nos anos a mais
nem assim ele se tardaria a ir embora como um furacão:
nem mesmo implorando os gritos de qualquer pessoa que me era um nada.
sobre o lado bom da vida: devo à ele o reconhecimento e não a calúnia.
a calúnia dos piores grandes momentos que pareciam até quilométricos
das pequenas joias que não me passavam de bijuterias baratas
e vivo a indagando o que meu peito sempre quer exaltar: a dor tem o melhor lado bom.
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