Todas prontas a voar depressa demais!
E entregando-me a esta saudade louca
(De repente tua boca, da minha, se vai.)
Quando voavas assim, tão repentinamente
Meu peito voava ao abismo gozando desgosto
De todo verso, de todo o pranto
Que minha prosa beijou o lábio do agosto.
E nestes dias janeirinos pude prever o inverno tão cru
Antecedendo o tempo de amar, a estampa dos anos.
Com este fito vazio tu me olhavas ao longe
Descartando a possibilidade - minha antiga vontade- de dizer mais uma vez que te amo!
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