terça-feira, 29 de abril de 2014

Felicidade azarada

Pude presenciar como nenhum, no entanto: a fome.
Ninguém nunca sabe que nem sempre é de pão ou de amor.
É de afeto, de busca, de prosa.
Prosa do poesco fatigado de longe, do corpo, do retrato, e do peito: mais longe ainda.

Mas o amargo é não ser poeta; a tristeza é a infidelidade de palavras que transam com outras e demais poetas e que me suga de vontade de morte!
O abismo está nas pupilas alheias e o improviso de cada é podre.
"A vida é uma cena de improviso e nem sempre a gente sabe atuar";

...uma cena mal ensaiada. Felicidade, azarada.

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