ninguém nunca entende minha prosa.
Mesmo que pequena, quase que uma célula morta:
se move. Ninguém nunca entende.
E por não entendê-la é que não sei se fico feliz ou triste
Será ela o complexo ou a poesia falha?
Ninguém nunca entende a minha prosa.
Nunca compreendem a minha dor.
E mesmo que meu peito haja com o horror,
Com martelos quentes de brasas ensanguentadas
O meu lirismo nunca é visível.
Ninguém nunca entende a minha prosa!
E não entendo esses poetas que xingam aqui e ali o meu sexo:
Não entendo essa gente que não entende a minha prosa.
Porque ninguém entende porque não quer.
Porque a minha prosa por trás do que eu quero é simples.
Ninguém sequer sabe me dizer a verdade
E estou farta da gramática e das línguas:
Estou farta de cansaço da arrogância contínua contra o meu peito ferido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário