segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

a liberdade recuperada

Naquela tarde
depois de muito devaneio
incerteza e medo
estava livre!
Ah meu Deus!
Será que a liberdade (a qual perdera por muito tempo)
havia sido por Ele concedida?
Nada mais importava!
Estava liberta da paixão
das correntes possessivas que a faziam acorrentar,
de toda alienação sentimentalista!
De nada mais adiantava o eterno.
Estava solta à procurar pela efemeridade,
pelas noites com amor e não somente paixão
pelas almas de verdade e não às enganadoras
como aquelas propagandas que a gente vive a ser descartado.
Não era pra sempre.
Nunca foi.
Assim como era e foi roubada há um ano atrás.
E mesmo que a eternidade dessa liberdade fosse por um segundo
Estava livre.
E isso, nenhum "sempre" pagava.

Nenhum comentário:

Postar um comentário