Gastei tudo que me rendia aos meus amores:
matei meu peito e estraçalhei cada vestígio
que me cobria e me inundava num afogamento.
Eu parei de abraçar culpas e me sentir desalmada
e no momento nunca me senti tão amada.
Percebi que era fraca quando todo peito me apunhalava
Nos seios, nas costas, na cabeça; até na fala
E no meio do devaneio da lágrima,
lamentava incessantemente:
- meu amor é mesmo a maior cilada!
Eu, incoerentemente buscando vida onde matei
por um fiel interesse impregnado na mente
Resisti aos "não"s, encostei minha frieza na alma
E sem amor, sem nada, eu fui tudo que sempre sonhei
A vida foi mesmo minha maior falha!
Nenhum comentário:
Postar um comentário