quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Aflição constante

Devo confessar que os meus suspiros aflitos são longos
As marés boas andam batendo nas minhas curvas e não tardam à ir-se,
Quando logo em seguida, vem outra aflição, que passa de saída,
e em seguida outra, outra e mais outra.

Meu peito não aceita os meus olhos de encharque
os meus lenços de pura e inigualável indagação culpada, orgulho ferido
não querem um fardo a carregar que não possa ser feito de sonho e sim,
de uma superfície serena de lástima.

O meu sonho não aceita verdade pessimista: mentira, mentirinha.. vai
Os meus ossos curvam-se diante das trevas do abismo
mas de uma divina circunstância que outrora irá aparecer:
O meu sonho só aceita alegria porque é tão triste que já nem aguenta mais ouvir.




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