quarta-feira, 21 de maio de 2014

Sois

Como o vento que me rumora de galhos
Sois a tua vida.
Vida de morte que no fundo, ou por complexo
É antônimo.
Da minha! Ah sim, do meu choro, encabulado pavor de timidez e cinzas.

De fato é que não me acomodo mais no abismo.
A vida já me deu cheque mate e tampouco sumi;
Me estraçalhou em meios que nem sei se
Deveria partir.

Mas sois pupila amarga e pontuda que quebra-me os vidros,
De molécula árdua e opressões duras.

Não se deve viver de vida.
Há quem o diga que o mundo é bonito, é belo
De vastas canções de ninar como de o mais grave grito ambíguo:
A noite não me é nada se não qualquer sinônimo que sois.

E também devo afirmar, que o "adeus" já longe, não me é por inteiro
Os lírios em que dediquei e afirmei riso, de farsa esconderam-se.
Porque sois como um trem:
E o meu eu como o trilho.

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