sábado, 30 de abril de 2016

O penúltimo dia dezesseis

Desde o penúltimo dia dezesseis
Não existem dias mais vazios
Que todos os outros depois do décimo seis.
Desde teu lábio no terceiro mês,
Nenhum outro compensou o estrago,
O beijo e o afago que o amor me fez.

Quando depois do terminante em seis,
Os dias se passando num tênue fim,
Era continuidade do ultimo mês!
E os olhos fortes pintando a palidez,
Pairando em brasa na dança do acaso
Desenhando as rimas daquela timidez.

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