Desde o penúltimo dia dezesseis
Não existem dias mais vazios
Que todos os outros depois do décimo seis.
Desde teu lábio no terceiro mês,
Nenhum outro compensou o estrago,
O beijo e o afago que o amor me fez.
Quando depois do terminante em seis,
Os dias se passando num tênue fim,
Era continuidade do ultimo mês!
E os olhos fortes pintando a palidez,
Pairando em brasa na dança do acaso
Desenhando as rimas daquela timidez.
sábado, 30 de abril de 2016
domingo, 10 de abril de 2016
Saudade
Não sei dizer mais nada se não saudade
Aquela que me instigava aos sábados
Durante às nove, quem sabe dez
De uma manhã que se fazia fria,
Que implorava meu louvor
Meu desejo de viver, viver e nada mais;
Que brindava a vida como quem se olha no espelho
E agora goza insatisfeita na espera do túmulo.
Aquela que me instigava aos sábados
Durante às nove, quem sabe dez
De uma manhã que se fazia fria,
Que implorava meu louvor
Meu desejo de viver, viver e nada mais;
Que brindava a vida como quem se olha no espelho
E agora goza insatisfeita na espera do túmulo.
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