terça-feira, 8 de março de 2016

Uma eternidade numa noite de sexta-feira

Ainda sobre aquela última sexta:
A fumaça corria e sumia no beijo que morreu no escuro,
E enquanto as portas batiam-se as latas eram assassinadas pelas gotas d'água
Que ecoavam como lágrima das nuvens ao chão.

A chuva lacrimejava, os olhos ardiam, as canções emudeciam-se!
E o silêncio ensurdecedor gritava tentando desatar
(Tudo virou nós naquele instante); não sobrou pó.
Só floresceu eternidade no refrão que todo mundo dizia que não passava de uma noite a sós.

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