Como um balanço lírico teus traços que vagam pela porta do meu peito
Quando desde que tu te foras num cortejo,
o meu mundo, já não foi mais mundo.
No chão, vejo reflexos mortos que roem a minha vida, e penso:
Que tenho eu com o mundo?
Qual é minha prosa, se não os teus beijos?
Responde-me que ninguém é igual a ninguém,
"talvez tenha sido por isso que trocastes os meus versos brancos
pelas rimas de um outro alguém.
No museu do meu corpo, te penduro na sala principal e no mais fundo do meu coração"
- e acabou.
Parceria especial com Andressa Sales, poetisa de Sofá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário