segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Acabou

Como um balanço lírico teus traços que vagam pela porta do meu peito Quando desde que tu te foras num cortejo, 
o meu mundo, já não foi mais mundo. No chão, vejo reflexos mortos que roem a minha vida, e penso: Que tenho eu com o mundo? Qual é minha prosa, se não os teus beijos? Responde-me que ninguém é igual a ninguém, "talvez tenha sido por isso que trocastes os meus versos brancos pelas rimas de um outro alguém. No museu do meu corpo, te penduro na sala principal e no mais fundo do meu coração"
- e acabou.

Parceria especial com Andressa Sales, poetisa de Sofá.

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