És apenas anagrama frio que me completa
Nada além do que sigo feito uma simples reta
Todos os dias assim te fito desesperada
E embriagada de ti eu me transcrevo em nada.
Meu pranto é calado de uma agonia que me grita
Meu seio pelado em tuas entranhas de fada mita
E todos os dias vivo assim à lastimar
Por todas as horas ao anagrama implorar.
Em teu leito quente de amor quero me derramar
E entender tua ida sem nem ao menos chegar
Ah! Quero voltar no tempo,de ti me esbaldar!
De todos os cantos do mundo, penso em alcançar
Tal voz mansa que corre as tranças do vasto luar
Quero estes verdes claros todo dia vivenciar!
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