terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Sonhos de uma terça-feira

Quando me encaras nua: tão tua,
Transbordo-me em uma rima solta
Dos poros do meu torso.
Quando te encaixas ligeiramente em minh'alma,
E a tua boca  nos meus peitos, meu corpo que tumultuado
Corre ao teu encontro, já deves saber que da noite
sou dessas mulheres - sem medir talheres -
Em dizer um sim para as loucuras todas.

Mesmo na terça feira um vazio morre inteiro e um desejo ergue-se a fio:
Quando puxavas meus panos e dizias:"dê-me um gole desta vida"
Que de ti se foi num vazio ambíguo e quando renasce jaz sempre.
Mas quando se refaz em poema e quando no meu seio o sumo escorre
No teu pescoço o suor corre, os corpos nadando um contr'outro
Então acordo daquele manto quente que em teu braço me envolveu:
Eu saio da cama pronta pra realizar meu sonho quente em teu beijo (que é meu).

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